CoDesigning Regenerative Measures for Small Busine

A Doughnut Economics policy lab co-designs regenerative, distributive measures for Brazil’s small businesses.

PORTUGUESE BELOW

In July 2025, I led a workshop with an institutional organization specializing in programs to strengthen local businesses, inspired by the document “Regenerative Business Rising: How policy can create an economy led by a different kind of company,” a publication by the Doughnut Economics Action Lab (DEAL) and the Media Economies Design Lab (MEDLab). The aim was to explore how public policy can catalyze the transition to a more regenerative and distributive economy—one centered on businesses that benefit people and planet—guided by the Doughnut Economics compass.

The workshop was designed for a group of 15 participants from this organization, with the purpose of immersing in public-policy design through the lenses of Doughnut Economics, considering the context of small businesses in Brazil.

Conceptual Part: Foundations for a New Economic Model (20 minutes)

 I began with an introduction to the core concepts of Doughnut Economics, which proposes creating 21st-century economies that are “regenerative and distributive by design.” The heart of this vision is to meet everyone’s needs within the means of the living planet, ensuring no one falls short of the social foundation and humanity does not overshoot the ecological ceilings.

It was underscored that today’s global economy, in many places, is predominantly supported by a regulatory environment that favors companies focused on maximizing returns to investors, often at the expense of social and ecological benefits. By contrast, regenerative and community-owned businesses—such as cooperatives, worker-owned enterprises, and social enterprises—already exist but are frequently hindered by outdated regulatory frameworks.

Government’s role is crucial, since public policies shape which kinds of businesses thrive in an economy. Transformation requires a shift in the “deep design” of business—its purpose, networks, governance, ownership, and finance—so that enterprises become regenerative and distributive in both strategy and impact.

Practical Activity: Designing Regenerative Public Policies (60 minutes)

 To deepen understanding and stimulate co-creation, I proposed a 60-minute practical activity in which groups took on the role of public-policy makers. The objective was to design policies that could strengthen small businesses in Brazil while simultaneously regenerating local territories.

Adaptations of the Regenerative Public-Policy Canvas

 The framework in “Regenerative Business Rising” categorizes policies into four action verbs: Foster, Convert, Recognise, and Target. I adapted this canvas for the workshop by dividing participants into four groups, each responsible for one of these verbs. For each category, I included two key reflective prompts to guide discussion and policy proposals in Brazil’s small-business context, connecting them to the organization’s sphere of action.

Below are the prompts from each group:

  1. FOSTER: Policies to support the emergence of new regenerative businesses.
    Prompts:
     • “How could public policies support the emergence of more sustainable, inclusive, and place-based businesses?”
     • “What kinds of funds, capacity-building, or infrastructure would help small businesses be born with this logic from the start?”
  2. CONVERT: Policies to transform existing businesses into more inclusive and sustainable models.

        Prompts:

  • “How can we support small-business owners to adopt more sustainable practices or become cooperatives/associations with shared ownership?”
  • “How can we encourage business succession that keeps businesses rooted in the territory (rather than being sold to large groups)?”


 3. RECOGNISE: Policies that confer status and legitimacy on businesses operating in regenerative or distributive ways.

     Prompts:

  •  “How can public authorities give greater visibility and legitimacy to businesses that generate positive social and environmental impact?”
  •  “How can these businesses be differentiated in the tax system, legal frameworks, or public recognition?”


4. TARGET: Leveraging public instruments (procurement, credit, incentives) to prioritize regenerative businesses, often via partnerships and coordination.

 Prompts:

  •  “How can the organization inspire and support municipalities, states, and the federal government to prioritize regenerative businesses?”
  •  “What roles can the organization play as a technical and policy partner to mobilize support networks, financing, and public recognition?”


This workshop demonstrated the immense potential of innovative public policies to steer Brazil’s economy toward the Doughnut, promoting businesses that are inherently regenerative and distributive. The discussions and proposals from the organization’s participants reiterated that “ambition can be raised and spread,” and that, by shaping our policy environments, regenerative community ownership can become a driving force for the economy of the future.


PORTUGUESE:

Em julho de 2025, realizei uma oficina com uma organização institucional especializado em programas de fortalecimento de negócios locais, inspirada no documento "Regenerative Business Rising: How policy can create an economy led by a different kind of company", uma publicação do Doughnut Economics Action Lab (DEAL) e do Media Economies Design Lab (MEDLab). O objetivo foi explorar como as políticas públicas podem catalisar a transição para uma economia mais regenerativa e distributiva, focada em negócios que beneficiem as pessoas e o planeta, seguindo a bússola da Economia Donut.

A oficina foi projetada para um grupo de 15 participantes desta organização, com o propósito de imergir na formulação de políticas públicas com as lentes da Economia Donut, considerando o contexto dos pequenos negócios no Brasil.

Parte Conceitual: Fundamentos para um Novo Modelo Econômico (20 minutos)


Comecei com uma introdução aos conceitos centrais da Economia Donut, que propõe a criação de economias do século XXI que sejam "regenerativas e distributivas por design". O cerne dessa visão é atender às necessidades de todas as pessoas dentro dos limites do planeta vivo, garantindo que ninguém fique abaixo do piso social e que a humanidade não ultrapasse os tetos ecológicos.

Foi destacado que a economia global atual, em muitos lugares, é predominantemente apoiada por um ambiente regulatório que favorece empresas focadas em maximizar lucros para investidores, em detrimento de benefícios sociais e ecológicos. Em contrapartida, os negócios regenerativos e de propriedade comunitária – como cooperativas, negócios de propriedade de trabalhadores e empresas sociais – já existem, mas são frequentemente dificultados por marcos regulatórios desatualizados.

O papel do governo é crucial nesse processo, pois as políticas públicas moldam os tipos de negócios que prosperam em uma economia. A transformação exige uma mudança no "deep design" dos negócios, incluindo propósito, redes, governança, propriedade e finanças, para que se tornem regenerativos e distributivos em suas estratégias e impactos.

Atividade Prática: Desenvolvendo Políticas Públicas Regenerativas (60 minutos)

Para aprofundar o entendimento e estimular a cocriação, propus uma atividade prática de 60 minutos, em que os grupos se colocaram no papel de formuladores de políticas públicas. O objetivo era pensar em políticas que pudessem fortalecer os pequenos negócios no Brasil e, ao mesmo tempo, promover a regeneração dos territórios.


As Adaptações do Canvas de Políticas Públicas Regenerativas

O framework do documento "Regenerative Business Rising" categoriza as políticas em quatro verbos de ação: Fomentar (Foster), Converter (Convert), Reconhecer (Recognise) e Influenciar (Target). Fiz uma adaptação desse canvas para o contexto da oficina, dividindo os participantes em quatro grupos, cada um responsável por um desses "verbos". Para cada categoria, inseri duas perguntas reflexivas chave para guiar a discussão e a proposição de políticas no contexto brasileiro dos pequenos negócios, conectando-as à realidade de ação da organização.

A seguir, detalho as perguntas para cada grupo:


1. FOSTER (Fomentar): Políticas para apoiar o surgimento de novos negócios regenerativos.
    Provocações:

  • "Como políticas públicas poderiam apoiar o surgimento de negócios mais sustentáveis, inclusivos e conectados ao território?"
  • "Que tipo de fundo, capacitação ou infraestrutura ajudaria pequenos negócios a nascerem já com essa lógica?"


2. CONVERT (Converter): Políticas para transformar negócios existentes em modelos mais inclusivos e sustentáveis.
     Provocações:

  • "Como apoiar donos de pequenos negócios a adotarem práticas mais sustentáveis ou a se tornarem cooperativas/associações de propriedade compartilhada?"
  • "Como incentivar sucessões empresariais que mantêm os negócios no território (e não são vendidos para grandes grupos)?"


3. RECOGNISE (Reconhecer): Políticas que dão status e legitimidade a negócios que atuam de forma regenerativa ou distributiva.
   Provocações:

  • "Como o poder público pode dar mais visibilidade e legitimidade a negócios que geram impacto social e ambiental positivo?"
  • "Como diferenciar no sistema tributário, nos marcos legais ou no reconhecimento público esses negócios?"


4. TARGET (Influenciar): Alavancar instrumentos públicos (compras, crédito, incentivos) para priorizar negócios regenerativos, muitas vezes por meio de parcerias e articulação.
    Provocações:

  • "Como a organização pode inspirar e apoiar municípios, estados e o governo federal a priorizarem negócios regenerativos?"
  • "Que papéis a organização pode exercer como parceiro técnico e político para mobilizar redes de apoio, financiamento e reconhecimento público?"


Esta oficina demonstrou o imenso potencial de políticas públicas inovadoras para orientar a economia brasileira em direção ao Donut, promovendo negócios que são intrinsecamente regenerativos e distributivos. As discussões e as proposições dos participantes da organização reiteraram que a "ambição pode ser ampliada e espalhada", e que, ao moldarmos nossos ambientes políticos, a propriedade comunitária regenerativa pode ser a força motriz para a economia do futuro.


Contents

    Attachments


    Comments

    0 comments

    Join the DEAL Community!

    Get inspired, connect with others and become part of the movement. No matter how big or small your contribution is, you’re welcome to join!